quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Histórias e Segredos



Estar de bem com a vida, tendo você para temperar meus pensamentos e sorrisos;
Nada melhor que seu sorriso de menina para iluminar nossa noite e fazer valer meu dia;
Hoje acordei com o melhor da vida na alma, sorrindo para o mundo;
A perspectiva de te fazer feliz dia após dia, colhendo seus sorrisos como fruto.

Dos mais tímidos olhares e sorrisos podem surgir histórias maravilhosas;
A real inspiração, o prazer de viver lado a lado, sentindo os tons suaves de bênçãos;
Cantigas sopradas em nossas noites quentes acalentando os dias frios que tem por vir;
Esperávamos que não acontecêssemos e fomos presenteados um ao outro.

No impossível estamos juntos, trilhando por rotas nunca antes degustadas;
Poderíamos sonhar, mas nossos sonhos já flutuam ao nosso redor, esplendoroso;
Nossas realidades errantes se concretizam como nunca poderíamos imaginar;
Pois já tínhamos tudo sem saber, sonhamos nossa história em segredo.


segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Refugio



Quero aforgar-me em seu pescoço. Assim me sentir em casa;
Sentir esse calor só seu, deixar a alegria inundar minha alma;
Ao teu lado e me sentir completo assim como o dia que te conheci.

A perspectiva dos seus sorrisos iluminando meu dia mais uma vez;
Acariciar sue rosto! Ciência que belas dádivas não me deixariam tão pasmado;
Sua voz faz-me nostalgias, ao cantarolar que seu seio e meu refugio.


segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Degelo



Há momentos que percebemos que certas coisas não estão ao nosso alcance. Nos sentimos impotentes, pobre, sem perspectiva para o dia seguinte. Quando o sol nasce estamos vazios, ocos! Uma Boneca Russa, que em nossas muitas faces não conseguimos encontrar resposta para essa tristeza que nos desola em doses de momentos tortuosos.

Pessoas mostram conteúdos que jamais teríamos em nossa essência. Não precisa ser dito, a realidade nos vem como uma adaga fria na espinha. Quando pessoas a quem dedicamos nossos pensamentos se mostram interessadas em assuntos errantes e para nós resta somente silencio e desculpas cantadas como uma canção de ninar (Cale a boca?!). 

Dói! Por mais que tenhamos uma mente esclarecida, nos falta o conhecimento para manter nossos relacionamentos sadios, o desespero faz a imaturidade aflorar em nosso peito e cometemos erros que jamais cometeríamos se não gostássemos. Acabamos perdendo o que não tínhamos, e toda a admiração tão cobiçada não nos cabe mais, ela é dedicada aos nômades da mesma “estirpe”.

Acabamos por aceitar limitações, tortuoso para quem nunca antes teve barreiras, sempre disposto a se superar, surpreender... Fazer a diferença! Mas a frieza silenciosa fere mais que um forte tapa na cara. Nossas convicções caem por terra, não sabemos o que fazer, como ou quando agir.  Temores deixam de ser fantasia, desmatando nossas alegrias para nos habitar de incertezas e medos tolos.

Passamos por isso dado momento na vida, superamos, nos reinventamos. Covardes por deixar tremer ou humanos imperfeitos? Levantamos nossos escudos, tentamos nos proteger! Tarde demais. Já estamos colonizados. Nossa riqueza se foi, só nos resta o pouco decadente eu lírico a nos dizer coisas obsenas, doença em nossa alma, mata nossas esperanças. Sentimos nossos sonhos, o calor que nos deixa. Questionamos se um dia foi possível sermos o que inocentes crianças nos arriscamos a desejar. 

sábado, 11 de agosto de 2012

Mensurar



Promessas antes juradas não invadem mais nosso peito em alegrias cantadas. Tolas esperanças de escoam com o degelo da primavera. Flores desabrocham mais belas do que as que carregamos nas mãos. Metamorfose tardia, nos deixa a condição de ideais de lagartas, por queimar as mãos de quem nos ama.

No pomar não amadurecemos, apodrecemos de tão verdes. Preocupações e comportamentos mundanos. Por mais capazes que sejamos nos tonamos indignos do sorriso doce ao preço de julgamentos incertos. Ao passo que o tempo passa e deixamos de concretizar os mais singelos planos. Temor de um dia sermos grandes? Ou gigantes pela própria natureza com uma tendência grande a tropeços constantes?

Adaptáveis que somos, domamos nossos dias, ao passo que realidades doloridas nos fazem cicatrizar.  Sangrar não é opção, estamos ocos, sedentos por realidades paralelas. São impostas todos os dias, ansiosos por reinventar e sermos melhores em suma essência, acrescentando zeros no conteúdo de nossa alma. Mas não há como limitar o que não nos cabe mensurar.


domingo, 8 de julho de 2012

Wall


Vejo beleza onde ninguém mais vê. Em verdade tona-se a coisa mais bela.
Grande perda á humanidade retrógada, nos perdermos em verdades esquecidas.
Corpo e alma minha querida! Desaparece a complexidade só sua e minha.
Medos dilaceram corações, com nosso tão aguardado sentimento verdadeiro. 

Somos todos loucos, vivendo a vida de uma forma errante.
Para nos encontrarmos com nosso intimo, aquele ponto fixo; 
Os quais, erguemos barreiras para superar o inacreditável. 
Dilacerando limites, os mesmos que nos impedem de viver.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Do seu jeito


Intimo refinado em néctar de rosas. Conteúdo caótico em sabores exóticos.
Ciranda de desejos desabrochados, palavras queimam em gelo frio.
Buracos caóticos em corações clamam pelas peças jamais perdidas.
Sabem-se marcas de uma Deusa ou glamoures persistentes de menina?

Inexistência de amores, temperado com essenciais de amizades peregrinas.
Fundamentam reinos duradouros somente para as fábulas bem vindas.
Conceitos regem barreiras, defendem os mais raros sentimentos contidos.
Alma marca vidas como em seu todo, simples travessuras cristalinas.

Seu sorriso para que se faça luz às trevas na noite, mas uma vez o sol é dia.
Roga mulher-menina a espera de ser verdadeira, amar a quem é amada.
Sacia o desejo de consagrar sob proteção a esperança imaculada em seu peito.
Para estar embalada nos braços do destino que lhe é por direito, assim...  
Do seu jeito.


sexta-feira, 22 de junho de 2012

Alvorecer


Chove lá fora,
eu aqui querendo te abraçar;
Até aurora acordar,
orvalho descer pela janela;
Ao seu lado quero estar,
com seu olhar a minha espera.

Olhar carente,
daquele tipo que só nosso;
Coração contente,
sacia a felicidade reprimida;
Olhando em seus olhos chama ardente,
queima em nosso peito minha querida.


quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Clock



O que te faz pensar que é jovem, e tem muito pela frente? Meados de teus vinte anos?
O que te faz pensar que o ser humano vive “eternidades”? Somos frágeis, pequenos;
O mundo e bem maior que qualquer realidade, bem mais velho a existência mundana;
A vida nos escapa, precisamos nos agarrar em suas ancas antes que ela nos “foda”.

Somos seres complexos, em uma linha do tempo confusa na qual não podemos nos fixar;
Rumamos contra o caos que nos cerca e conquistemos marcos, hoje, inimagináveis;
Jogamo-nos a favor da corrente e quando caímos em si, nosso tempo já existirá a muito;
Somos fruto de nossas atitudes, sejam elas construtivas ou estagnadas no tempo.

Ao conquistar o final percebemos que nem chegamos cruzar o começo.
Não conte com o tempo, ele não conta no seu ritmo.