quinta-feira, 19 de março de 2009

Melodia




E o único refugio que resta quando tudo o mais falha;
Quando não temos ninguém a nos consolar, nos por em seu colo;
Acolhendo-nos em doces notas que acalantam o ar.
Nos lembrando de tempos antigos, imemoráveis para nosso ser;
Em que a musica movia montanhas, carregando entre acordes eu e você.

Perdidos pelo tempo inconstante, em sua infinita sabedoria;
Alimenta-nos com doces cantigas, em honra de amores ha muito esquecidos;
Crescidos, repartidos, vividos, por almas que não eram nós mesmos;
Com uma lufada de inspiração, temos uma vida contada no papel;
E compreendemos, que medos não servem para nada alem de serem vencidos.

Grandes impérios caem ao chão, incapazes de levantar, este e o peso de seus ideais;
De que valem ideais sem se entregar ao acaso? Deixe-se levar pela melodia de seu coração;
Um passo a frente do anterior, escute então, não existe apenas este lugar;
Deixe sua alma te levar, constantemente, aonde você deve habitar;
Para que justificar? A vida e muito curta para se preocupar. Só não tenha medo de se entregar.

A melodia nos levará, a cada passo um novo lugar, protegendo-nos ao luar;
Cantiga adocicada, canção de ninar, que nos toma em seus braços melódicos;
Nos levando a qualquer lugar, onde somente nossas almas livres podem repousar;
A musica de nosso ser, musica que nosso grande inquisidor realidade, não pode domar;
Nosso único refugio quando tudo o mais falha.

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